SUMIÇO NO SOPRO OU NO SULCO DO CHÃO








A série Sumiço no sopro ou no sulco do chão é composta desenhos nos quais investigo o desaparecimento natural e artificial da paisagem.
Por vias naturais, a paisagem desaparece no horizonte pela limitação dos nossos olhos que só conseguem captar o visível até certa quantidade de km. Assim a paisagem se desfaz num degradê de azuis que vai clareando até chegar ao branco, que é seu sumidouro. Por vias artificiais a paisagem pode desaparecer no horizonte quando um relevo com altas cargas de minério é desfeito, cria-se um sulco, um buraco por onde a paisagem cai no seu desaparecimento, que é também número, lucro, morte.
Quando um relevo desaparece antes de entrar em sua cadencia pelo azul, o equilíbrio do peso do mundo está em risco.
Por vias naturais, a paisagem desaparece no horizonte pela limitação dos nossos olhos que só conseguem captar o visível até certa quantidade de km. Assim a paisagem se desfaz num degradê de azuis que vai clareando até chegar ao branco, que é seu sumidouro. Por vias artificiais a paisagem pode desaparecer no horizonte quando um relevo com altas cargas de minério é desfeito, cria-se um sulco, um buraco por onde a paisagem cai no seu desaparecimento, que é também número, lucro, morte.
Quando um relevo desaparece antes de entrar em sua cadencia pelo azul, o equilíbrio do peso do mundo está em risco.