SUMIÇO NO SOPRO OU NO SULCO DO CHÃO
![DESAPARECIMENTO XVII, XVIII, XIXDesenho s/papel, arame e pedras de minério de ferro. 300 x 120 x 25 cm (instalação) / 78 x 30 cm (desenho individual) 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/97371066ad6dbfc7f1cac636458b1359f98250d768fe34ad385e45e23aa73f4e/luanavitra_sumiconosopro-1.jpg)
![DESAPARECIMENTO I Desenho s/papel. 49 x 49 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/c36d3b37d1f88fdf4ab955121f2fff66e77972dfb76e03b85980ba950304cc2c/luanavitra_sumiconosopro-8.jpg)
![DESAPARECIMENTO IIIDesenho s/papel. 22 x 21 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/15aa5e5266034d575ecc8641ba80247a7ac3d5574675ecb2dbd17877becf9da0/luanavitra_sumiconosopro-9.jpg)
![DESAPARECIMENTO IV Desenho s/papel. 22 x 21 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/0dd4ec86ed464639773bb048fc9377c640863e2c9d2304beb410106519173195/luanavitra_sumiconosopro-10.jpg)
![DESAPARECIMENTO VIIDesenho s/papel. 14,5 x 15,5 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/79f68cfe136c736c7d44f663e0e65fcfbfcea3f940cc82e731fa387b5f5c76be/luanavitra_sumiconosopro-6.jpg)
![DESAPARECIMENTO VIIIDesenho s/papel. 14,5 x 15,5 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/9dee060fc04644ea418a9d0e943114b7f16013f1549da3e8f655c55852b90b35/luanavitra_sumiconosopro-11.jpg)
![DESAPARECIMENTO IX Desenho s/papel. 14,5 x 15,5 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/aeb988bfb7387bc30ccd7cc52d2cb0de3578759e8ef0c94fbcaace0bddbe1538/luanavitra_sumiconosopro-5.jpg)
![DESAPARECIMENTO XVII Desenho s/papel. 49 x 49 cm. 2020](https://freight.cargo.site/t/original/i/da0f0d759e5bd1c9590af20c37ad0b9bff50878335d5347823bbc954baa71559/luanavitra_sumiconosopro-7.jpg)
A série Sumiço no sopro ou no sulco do chão é composta desenhos nos quais investigo o desaparecimento natural e artificial da paisagem.
Por vias naturais, a paisagem desaparece no horizonte pela limitação dos nossos olhos que só conseguem captar o visível até certa quantidade de km. Assim a paisagem se desfaz num degradê de azuis que vai clareando até chegar ao branco, que é seu sumidouro. Por vias artificiais a paisagem pode desaparecer no horizonte quando um relevo com altas cargas de minério é desfeito, cria-se um sulco, um buraco por onde a paisagem cai no seu desaparecimento, que é também número, lucro, morte.
Quando um relevo desaparece antes de entrar em sua cadencia pelo azul, o equilíbrio do peso do mundo está em risco.
Por vias naturais, a paisagem desaparece no horizonte pela limitação dos nossos olhos que só conseguem captar o visível até certa quantidade de km. Assim a paisagem se desfaz num degradê de azuis que vai clareando até chegar ao branco, que é seu sumidouro. Por vias artificiais a paisagem pode desaparecer no horizonte quando um relevo com altas cargas de minério é desfeito, cria-se um sulco, um buraco por onde a paisagem cai no seu desaparecimento, que é também número, lucro, morte.
Quando um relevo desaparece antes de entrar em sua cadencia pelo azul, o equilíbrio do peso do mundo está em risco.